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Um posto de combustível em Aparecida de Goiânia foi fechado na última sexta-feira (06/09) pelo Procon Goiás após ser flagrado, pela segunda vez, comercializando gasolina adulterada. O posto, localizado no Jardim Boa Esperança, já havia sido parcialmente interditado duas semanas antes por vender gasolina com 40% de etanol, muito acima do limite permitido por lei, que é de 27,5%. Mesmo assim, o estabelecimento não só ignorou a ordem de interdição, como supostamente burlou a fiscalização ao instalar um novo bico para continuar vendendo o produto irregular.

Essa prática não só prejudica os consumidores financeiramente, como também pode danificar veículos, causando prejuízos ainda maiores. Na nova ação, os fiscais constataram que cerca de 470 litros de gasolina adulterada foram vendidos, o que levou à interdição total do posto. O estabelecimento está proibido de operar até que resolva todas as irregularidades.

Como identificar combustível adulterado e se proteger

O caso acende um alerta importante para os consumidores, que podem estar pagando por combustível de baixa qualidade sem perceber. Para se proteger de fraudes como essa, o Procon Goiás recomenda que os motoristas observem alguns sinais importantes:

•Bombas lacradas: Verifique se as bombas possuem lacres de segurança e informações como CNPJ e endereço do posto.

•Qualidade do etanol: O etanol deve ser transparente e sem impurezas. O termodensímetro, presente nas bombas, deve ter uma linha vermelha marcando a densidade do produto. Essa linha precisa estar no nível ou abaixo do combustível.

•Teste de qualidade: Você tem o direito de pedir um teste de qualidade do combustível no momento do abastecimento. Todos os postos são obrigados a realizar o teste gratuitamente, e o frentista deve fazê-lo na sua presença.

Caso suspeite de irregularidades ao abastecer, o consumidor pode denunciar diretamente ao Procon Goiás pelos números 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (interior). Também é possível fazer a denúncia pela plataforma online Procon Web ou à Agência Nacional de Petróleo (ANP), pelo telefone 0800 970 0267.