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Segundo o Goldman Sachs, há espaço para uma possível distribuição de até US$ 6 bilhões em dividendos extraordinários em curto prazo. US$ 4 bilhões até o final de 2024 e US$ 2 bilhões no 1º semestre de 2025. Nesta 5ª feira (12.set.2024) foi divulgado relatório para clientes e ao mercado. 

O banco manteve sua recomendação de compra das ações da Petrobras, estabelecendo os seguintes preços-alvo:

• ADRs (American Depositary Receipts): US$ 15,40
• Ações Ordinárias: R$ 43,40
• Ações Preferenciais: R$ 39,40

Os analistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins e Guilherme Bosso, afirmaram que a indicação favorável à ação ocorre diante de um maior diferencial de rendimento de fluxo de caixa aos “players” globais. Além de possíveis pagamentos de proventos extraordinários nos próximos meses.

Por outro lado, os analistas estimam menor potencial de valorização em meio a curva dos preços do petróleo. Mesmo se houver diminuição significativa dos investimentos. Também indicam como critério a “força recente no preço das ações da PBR vis-à-vis a fraqueza nos preços do petróleo”.

Com a queda nos preços do petróleo, em torno de 20%, desde o mês de junho, considerando a cotação do Brent, o banco cortou a projeção para a commodity em torno de US$ 70 a US$ 85 o barril. 

Segundo os analistas, isso estaria relacionado com a “fraca demanda atual na China, a produção dos EUA mais forte do que o esperado e as surpresas positivas nos estoques da OCDE“.

No mercado, às 15h05 (horário de Brasília), as ações preferenciais da Petrobras estavam em queda de 0,88%, cotadas a R$ 36,97, enquanto as ações ordinárias registravam uma baixa de 0,85%, sendo negociadas a R$ 40,62.

Com informações da Investing Brasil.